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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Chora-se pelas rosas

  




 

Em um jardim repleto de flores,

muita luz, muitos tons, muito amor.

E, lá, entre as elegantes tulipas,

belos lírios

e crisântemos cheirosos,

a majestade das rosas multicores...

 

Elas se misturam, encantadoras e singelas,

ao espetáculo único de um jardim florido.

 

Mas não é o único jardim.

Inúmeros existem por este mundo imenso.

 

Muitos são os jardins...

Incontáveis são as existências...

Muitas são as vidas...

Cada flor com sua formosura,

cada rosa com seu perfume 

e encanto próprio.

Um dia, cada flor parte,

cada caule sucumbe e cada

arbusto seca...

Todavia, o jardim não morre!

Um jardim não morre nunca!

Novas plantas brotam,

novas vidas surgem

e o jardim,

mais uma vez,

subjuga a todos por sua

beleza ímpar...

Chora-se pelas flores que se foram...

Chora-se pelas rosas que feneceram...

Mas os brotos verdes continuam a renascer

e o brilho do sol,

em sua eternidade luminosa,

continua a abençoar cada

jardim...


Metamorfose




... lápis dispersos

pela folha branca


- Deus, um branco

imaculado,

quase virginal...


desliza,

então,

o lápis azul...

derrama  magia,

pontua de estrelas

a celulose...

... que virou céu!

... que virou mar!


Carícia






... se as nuvens tivessem

tempo

para saborear

o balanço do vento,

seriam mãos

cariciosas

a afagar

o céu azul...

Meu poema em destaque

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