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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Naquela casa...






 

Naquela casa,

mora a

saudade...

 

Em cada sala,

repousam, sonolentos,

velhos móveis...

lembranças empoeiradas

de tempos 

de outrora...



Nas paredes frias,

retratos corroídos

e imagens desbotadas...

... impregnam de tons

nostálgicos

os risos,

os sorrisos

mansos

de épocas

longínquas...



Naquela casa,

mora a

solidão...


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Luminosidade





Liquidei com

as tristezas

da alma 

em dias de solidão...



Balancei

encantos

e cobri de

luz e perfume

os dias

de 

escuridão...

Rosas hostis

 



 

 

Rosas secas,

suspensas,

serenas,

sem cor...

 

 

Rosas sem vida, 

sem sabores,

 sem odores,

solitárias...

selvagens...

rosas

hostis...


domingo, 19 de abril de 2015

Sonhos




 

 

 Os sonhos pedem

passagem...

à imaginação

que, tolerante,

se faz guarida

em nuances de emoção...

 

Os sonhos emergem

em ebulição...

angariam recursos

para fugir da solidão...

 

Os sonhos refulgem

em bolhas coloridas

que se dissipam no ar...

 são elos dourados

a iluminar a escuridão...


Meu poema em destaque

Poema selecionado "Brumas"

  Poema selecionado Revista Bsrbante abril 2024