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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Madressilvas - poema premiado

 






* A flor madressilva

 



* poema premiado no Concurso Prêmio de Poemas Luciana de Abreu- Feevale
13 de abril de 2021

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Microconto - Fantasmas - selecionado

 



 

 



 

 

Carmela abriu as janelas enferrujadas pelo tempo. Sopro de vida!

    Os fantasmas haviam ido embora...

No ar, apenas o perfume adocicado das laranjeiras em flor...



* Microconto selecionado para a Revista online LiteraLivre.

 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

O poeta e a palavra - crônica premiada

 

 


 

 

Por meio das palavras, o poeta encontra uma maneira de compreender melhor o seu semelhante e a si próprio. Através dos versos, ele procura uma forma de entender o seu mundo e, utilizando-se dessa lente de compreensão, consegue não só assimilar o que vê, mas, com as palavras, propiciar mudanças no cenário que o rodeia.

Ao modificar esse mundo, o poeta embarca em águas ora nebulosas, agitadas, rebeldes; ora em águas suaves, ondulantes, acariciantes... O poeta age e modifica sua realidade, para adaptá-la aos seus anseios, expectativas, frustrações e sonhos... Ele sonha e, sonhando, molda uma existência centrada no poder da palavra. A palavra é a representante que ele elege para adoçar o mundo real; a palavra é o instrumento, o elo de que se vale para compreender, sentir, agir sobre o mundo exterior, mas o faz de forma poética e bordada com fios coloridos.

Assim, ao captar do mundo exterior as situações diárias, ele consegue muito mais do que compreender e até fluir com doçura esses momentos: o poeta consegue imprimir uma dose de mistério na própria existência. Com isso, o escritor faz Literatura, isto é, dá sentido e prisma às palavras de cada verso; cada palavra recebe um sopro de lirismo e o poeta abre as asas que lhe permitem voar em uma liberdade embriagadora...

O mundo que rodeia o poeta contribui de forma marcante para que as imagens se sobressaiam das estrofes, alcem voo e abarquem por completo o espírito dos leitores. Com isso, passa-se a fazer parte do mundo real transmutado para a folha de papel com requintes de poesia. Essa relação profunda do mundo exterior com a alma do poeta resulta em palavras repletas de subjetivismo comovente. O poeta escreve com o linguajar que aquece e ilumina o coração e utiliza-se de metáforas, de sons insuspeitos, de comparações aromáticas, de vocábulos sensíveis e versos líricos nos quais enquadra com primor as cenas e experiências de sua vida exterior. A linguagem subjetiva adoça até mesmo as tristezas; a linguagem poética sublima e aromatiza a solidão, os conflitos e as angústias vividas.


Crônica premiada com o 2º lugar no 1º Concurso de Poesias da ARLACS ( Academia da Responsabilidade Literária, Artística, Cultural e Social) - Taubaté SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Poema selecionado "Brumas"

  Poema selecionado Revista Bsrbante abril 2024