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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ritmos








 

Para ela

compus

versos, 

reversos,

universos

infinitos...

 

 

Para ela

repus

flores,

odores,

sabores,

amores,

esplendores

em noites

de lua...


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Saudade











No estojo,

a borracha...

No quadro,

o apagador...

No jardim,

as sementes...

No ar,

o beija-flor...

No meu coração,

a saudade

de um grande amor!



CASA










CASA



NAQUELA CASA,
ALI,
MORA UMA FADA...


NAQUELA CASA,
ALI,
MORAM ADÃO E MAFALDA...


NAQUELA CASA,
ALI,
REPOUSA O SOL...


E, NA MADRUGADA,
A LUA PRATEADA
DA CASA FAZ
SUA MORADA...


domingo, 27 de setembro de 2015

CARAVANA







 

  Faíscas

de gravetos

estalam

no ar...

Longe,

muito distante,

o rumor

das cantigas

dos peregrinos...

caravana

é apenas o 

alarido

colorido

de almas que

passam...


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

LANÇAMENTO


                          Dia 26 de agosto, quarta-feira, lançamento do meu livro e da Letícia! Editado pela Litteris Editora, selo Quártica, RJ.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

CHAMA VIOLETA

Deixe-se

impregnar,

absorver,

imergir,

ressurgir,

renascer

um novo homem...

na transcendência,

 na metamorfose,

na catarse

da alma...

Transfigure-se,

desapareça,

desconstrua-se,

torne-se

invisível

para, então,

ser único

e uno

na suavidade

etérea

da chama

violeta...

sábado, 11 de julho de 2015

VENTO MINUANO- poema selecionado






Lá fora,

grita o

vento minuano...

bailado gélido

de assovios dançantes...

Lá fora,

chora o 

vento minuano...

lágrimas em pétalas

a escorrer pelos verdes

pampas...

Lá fora,

canta o 

vento minuano...

melodias saudosistas

de um tempo de outrora...

Lá fora,

em revolteios melódicos,

rodopia o vento minuano...

serenata nostálgica

a recordar

amores perdidos

na infinitude do tempo...

Lá fora,

o vento

minuano...




quinta-feira, 9 de julho de 2015

O presente - conto selecionado com o 5º lugar

Conto O PRESENTE - REVISTA FAROL FANTÁSTICO

A chuva que cai...







 

A chuva

que cai

inunda lembranças...

 

 

A chuva 

que cai

afoga sorrisos,

banaliza tristezas,

amolece sonhos,

alaga vazios,

submerge alegrias

e arrasta esperanças...

 

 

A chuva

que cai

apaga emoções

e encharca

ilusões...

 


quarta-feira, 8 de julho de 2015

DESPEDIDA








NA ARAGEM TÉPIDA

DO AMANHECER,

DESPEDEM-SE AS GOTÍCULAS

DE ORVALHO...

... DERRETEM...

... ESCORREM...

... CONGELAM...

... TRANSFIGURAM-SE...

EM ÁGUA PRATEADA.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Homenagem para Amanda

Poesia de minha autoria lida nos  15 anos da Amanda


 

Lembro de uma época,

reminiscências

de sua infância:

vejo-a pequenina,

frágil ainda,

mas dotada de

personalidade ímpar!

Revejo-a

em minhas memórias:

muito loirinha

em seus dois anos,

sabendo poucas falas

pronunciar...

Assim, o cachorrinho Boby

era o seu herói

e única palavra,

seu único dizer:

"O Au Au "

Relembro-a em seus

passinhos miúdos,

ligeiros,

o sorriso angelical...

E, aos três anos, 

mãos na cintura,

já dava "bronca"

e defendia

o que considerava

o certo e real...

Recordo-a crescendo,

desfilando aos quatro anos,

escrevendo as primeiras letras,

enfrentando até a catapora,

toda branquinha

em pleno Natal...

 

Defino-a, agora,

na passagem inexorável

do tempo:

- alegria contagiosa

- ligeira

- faceira

- companheira

- conselheira

- dedicada

- amiga

- crítica

- criativa

- imaginativa

- bailarina

 - corajosa

- geniosa

Enfim, Amanda,

ESPECIAL...

Rosangela Mariano

13/06/2015

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Último verão




As folhas,

outrora

verdes,

são hoje

reflexos

desbotados

da imensidão

ardente

de um belo

verão...

O céu,

outrora 

de anil,

é hoje massa

cinzenta e úmida

de madrugadas

gélidas,

sapatos molhados,

prenúncio

 trêmulo

de um começo

de inverno...

E o sol,

outrora

ofuscante, 

límpido,

é hoje

coroa de brumas

opacas...

despedida

sentida

do 

último

verão...

domingo, 24 de maio de 2015

CINZAS















Joguei rosas

no asfalto...



Na frieza dos

dias...

Na indiferença

metálica das

horas...

... a metamorfose das

cinzas...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

CURA







Se o amanhã

reabrir

em sonhos,

rasga tua

timidez

desfaz

teus nós...

Só o amanhã

em tons

lilases

será capaz

de curar

tua

alma...

RECADO



Não pisem

nas flores...



Nem lírios,

madressilvas

ou mimosas

chorarão 

por vós...

sábado, 16 de maio de 2015

ADEUSES




Adeuses

são acenos,

retalhos

de

sonhos

e

dores

que choram

em

vão...

POEIRAS


Deixei lembranças

escondidas

no etéreo do tempo...

Balancei arangens

e renovei mistérios

ao longo da poeira

da estrada...

Depus sonhos

e almejei

desenganos...

Colou-se em minha

alma

as esperanças quebradas, 

os rodopios vacilantes,

as miragens mirabolantes

e,

 na essência dos dias,

restaram apenas

poeiras

e

 sombras...


segunda-feira, 11 de maio de 2015

LUA

 


 

 

 ... a Lua

distante

chora 

lágrimas

de prata...

... enquanto

os namorados

suspiram

amores

na noite

estrelada...


quinta-feira, 7 de maio de 2015

NOSSOS DIAS



De ventos,

saudades

e risos...

De dores,

rumores,

odores

e alegrias...

são feitos nossos

dias...

De sons,

nostalgias,

ironias,

valentias

e assovios...

são feitas nossas

lembranças...

De palavras,

versos,

cores,

sabores

e amores...

são feitas nossas

esperanças...


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Naquela casa...






 

Naquela casa,

mora a

saudade...

 

Em cada sala,

repousam, sonolentos,

velhos móveis...

lembranças empoeiradas

de tempos 

de outrora...



Nas paredes frias,

retratos corroídos

e imagens desbotadas...

... impregnam de tons

nostálgicos

os risos,

os sorrisos

mansos

de épocas

longínquas...



Naquela casa,

mora a

solidão...


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Luminosidade





Liquidei com

as tristezas

da alma 

em dias de solidão...



Balancei

encantos

e cobri de

luz e perfume

os dias

de 

escuridão...

Rosas hostis

 



 

 

Rosas secas,

suspensas,

serenas,

sem cor...

 

 

Rosas sem vida, 

sem sabores,

 sem odores,

solitárias...

selvagens...

rosas

hostis...


domingo, 19 de abril de 2015

Sonhos




 

 

 Os sonhos pedem

passagem...

à imaginação

que, tolerante,

se faz guarida

em nuances de emoção...

 

Os sonhos emergem

em ebulição...

angariam recursos

para fugir da solidão...

 

Os sonhos refulgem

em bolhas coloridas

que se dissipam no ar...

 são elos dourados

a iluminar a escuridão...


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

NÃO OLHE

 



 

...não olhe

nos olhos

do amanhã...

 

deixe apenas

que o dia

escorra 

de mansinho

e banhe

sua alma...


...

não olhe

nos

olhos 

do amanhã...


FLORES AZUIS


 

 

As flores azuis

recendendo

perfumes 

de orvalho...

desabrocham

solitárias...

 

Em suas pétalas,

toda a magia

de tempos felizes...


domingo, 18 de janeiro de 2015

ESPERA (LETÍCIA DE MENEZES MARIANO)

Todo dia,

encaro a parede

só na espera

de te ver...

Mas...

Gostaria de saber

o porquê...

de todo dia

reler meus livros,

relembrá-los em minha cabeça,

apenas na espera

de te ver...

 

 

E,

todo dia,

olhar para o relógio...

 

Só para sentir

se,

novamente,

irei te olhar

mais uma vez...

 

Espero 

voltar a escrever... 

Olho, releio, leio...

Espero...

uma inspiração

que dê fim

à minha confusão...

domingo, 4 de janeiro de 2015

PESADELO IRREAL (LETÍCIA DE MENEZES MARIANO)

 

 

Carne  marcada.

Correr não é a única opção,

mas...

haverá outra?

 

Por um mero

medo

de mais cicatrizes

ou

partirem seu coração?

 

Você diz que a vida

é assim...

então, a vida

é cruel com você...

Você é a caça,

eles os predadores

com garras

ou

armas...

 

Quanto mais você

corre, 

mais cai,

por medo...

 

Feche os olhos,

fique frente a frente

com ele - o medo!

 

O pesadelo acaba.

Você acorda.


Lágrimas quebradas (Letícia de Menezes Mariano)




Os respingos de chuva

- tão fracos!

mancham a calçada

cinza,

deixam o ambiente

sem forma,

sem vida...

As pessoas vestem

preto

para esconder

sua luz

branca...

As lágrimas da criança

não são como a chuva,

são vermelhas...

- mas não de sangue!

Mas, sim,

por seu amor

quebrado...

Delas nascem

uma rosa vermelha,

- amor derramado!

única cor em sua vida...

Meu poema em destaque

Poema selecionado "Brumas"

  Poema selecionado Revista Bsrbante abril 2024