O sol impregnou
cada canto e recanto
da casa rosada,
arquétipo de outrora
naquela Avenida Sem Nome.
Os dias, céleres,
respingam tédio
e monotonia
nas paredes insípidas...
... e teias esvoaçantes
colorem escadas,
degraus,
e pinturas sonolentas.
Janelas crestadas
e tristes
há tempo fecham
sonhos e ternuras...
E as flores amareladas,
embaladas em brisas
suadas,
acenam adeuses
na tarde que morre.