Papai zangou-se
com Pedrinnho
que, teimoso,
através de um
passe de mágica,
queria transformar
em um coelho
o seu cachimbo novo...
- Mágica? Qual nada!

Quando a borboleta
deixou o quentinho
casulo,
esgueirou-se,
com cautela,
temerosa,
com medo
do mundo que
se abrira
para ela.

Lembro teus beijos,
na magia
do encontrar-se
em um só...
Relembro teus olhos,
em doces viagens...
Silêncios ocultos...
Manifesto de um amor
eterno...
Recordo teus sorrisos,
páginas descobertas...
Palavras amareladas
pelo tempo
de outrora...