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domingo, 17 de janeiro de 2021

Carta ao Escritor

 




Hoje, minhas palavras são como cristais benfazejos ou mesmo folhas orvalhadas deslizando feito brisa nas brumas do tempo e alcançam tua graça, grandioso Escritor Érico Veríssimo!

            Através desta missiva, agradeço-te por teres pontuado minha história juvenil com personagens imemoráveis de tua obra O Tempo e o Vento.

            Agradeço-te por fortalecer em minha alma o orgulho e o lirismo de nascer no torrão gaúcho!

            Sim, sou do Continente!

            Em mim corre o sangue heróico das batalhas vividas e vibra em meu coração o eco de bravura de Rodrigo Cambará: “Buenas e me espalho, nos pequenos dou de prancha, e nos grandes dou de talho”.

            Sim, sou mulher desta terra!

            Em mim, a docilidade, a fragilidade, porém a força, o fogo, a fé e o ferro que moldaram Ana e Bibiana Terra em noites de vento.

            Sim, sou do Pampa Gaúcho!

            Em mim, a vastidão das auroras e as liberdades azuis dos quero-queros!

            Reverencio-te, imortal Escritor Érico Veríssimo.

            Saudações, Mestre!

 

Rosangela Mariano

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