Perdi o apetite…
justamente no momento
em que, na televisão,
jorravam imagens e vozes nefastas.
O ambiente se cobrira de luto.
Os olhos piscavam,
latejava a alma com as feridas abertas de nossos irmãos.
A vida, outrora pincelada de manchas rosas e azuis,
sofrera a mutação da dor:
eram purpurinas cinzas que escorriam da tela informativa.
Num repente, fugi, fiz-me borboleta(!)
… e fui bater asas no jardim…
Por Rosangela Mariano
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