Os
dias são contados,
em
números miseráveis,
de um
a um...
entre
quatro paredes
e um
quadro asmático
de girassóis
desbotados.
As
horas, cruas e piedosas,
derramam
dores
e clemências
no
ladrilho laranja da sala de estar.
As
folhas, outrora risonhas e verdes,
do
calendário anual,
dormem
tranquilas...
... no
marasmo líquido
do
imorredouro tempo.
Lá fora,
só o silêncio
e os
beija-flores a bailar...
Não há
mais folguedos!
A pipa
colorida
não
rasgou o céu da meia-tarde...
Agora,
apenas o silêncio...
e a
fragrância da esperança
no
ar....
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