sábado, 7 de junho de 2014

Metamorfose

Espalhada  por entre as folhas secas,

a beleza foi aprisionada,

abandonada num recanto silencioso

e, hoje,  jaz emoldurada

nas sombras do passado...

 

Só o vento restou!

Da saudade de uma brisa

ao perfume da flor

nada sobrou!

 

Vislumbro no céu azul

contornos indefinidos,

lembranças amargas

de uma saudade doída e... maldita!

 

E, ao pôr do sol,

sentada num muro qualquer,

revejo meus planos...

Como pano de fundo... os sonhos.

Então, do pontapé nos desenganos,

estendo minha alma

"para além das infinitudes"...

 

O vento, que no momento me embala,

 já não é o mesmo - foi algum dia?

Há nele uma suavidade aparente

até  meio caliente...

Descubro que não é só o vento que está diferente:

- Eu mesma mudei!!

Nenhum comentário:

Meu poema em destaque

Conto poético - Revista Ecos da Palavra

👩👩👩👩👩